terça-feira, 30 de dezembro de 2014

FELIZ ANO NOVO!!!




AGRADEÇO AOS MEUS LEITORES POR TODAS VISUALIZAÇÕES E QUE EM 2015 POSSAMOS CONTINUAR JUNTOS.

FELIZ ANO NOVO!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

REPENSANDO O NATAL


O natal, ao contrário do que muitos imaginam, não é uma festa
essencialmente cristã. Autoridades eclesiásticas e estudiosos reconhecem
que o cristianismo sofreu uma forte influência pagã durante os
séculos II e III quando os imperadores, supostamente convertidos ao cristianismo, tentaram decretar uma “conveniente” cristianização do império.
No século III D.C., por exemplo, no ano 274, o imperador romano
Aureliano, na tentativa de unificar o seu domínio, escolheu o deus sol invencível (solis invictus) como a divindade suprema para todo o império. Natal era a comemoração do nascimento do sol invicto “Natale Solis Invictus”, no dia 25 de Dezembro - o solstício, o retorno do sol a sua posição mais elevada - quando a data era comemorada com bebida, comida, presentes e muita folia. O Édito de Milão, promulgado por Constantino e Licínio no século IV D.C., proibia a perseguição dos cristãos e oferecia facilidades aos que se declarassem seguidores de Cristo, de modo que os pagãos idólatras foram adaptando suas crenças aos símbolos e figuras cristãs como forma de sobrevivência e conveniência política.
Papai Noel, outro mito natalino, surgiu na Holanda, em meados de 1920, e foi absorvido pelo oportunismo americano que transformou Nicolau de Mira, nascido no mês de dezembro, em garoto propaganda dos que fabricam, comercializam e lucram com a sensibilidade popular, principalmente a das crianças.
Nesta lamentável paganização e comercialização da fé cristã, o
homem moderno continua física, emocional e espiritualmente carente, enquanto lhe é oferecido uma gama de produtos incapazes de torná-lo plenamente realizado.
As ofertas desnecessárias, os crediários abusivos, as reuniões
desprovidas da real amizade, as ações em favor dos privilegiados, as rodadas de bebidas e as ladainhas religiosas não parecem retardar o processo de decadência de uma sociedade que se afasta de Deus.
Para não parecer apocalíptico, resta-nos a esperança de que os
verdadeiros cristãos se dignem à promoção do expurgo espiritual
desta data natalina. Quem sabe numa outra data, histórica e biblicamente mais precisa, sem 'Papai Noel', sem presentes, sem árvores e sem comilança, pudéssemos focalizar na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
O Jesus menino, esperança de vida plena, abundante e eterna,
seria, portanto, reconhecido, adorado e vivenciado pela prática dos seus ensinos, pelo exemplo da sua vida sacrificial, pelo poder perdoador da sua morte e pela viva esperança da sua ressurreição que o reconduziu à condição de Deus vivo, presente e salvador de todo aquele que nEle confia.
(Armando Bispo da Cruz)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A MANJEDOURA CULTURAL


A história de um Menino Divino que nasceu em uma manjedoura, há mais
de dois mil anos, me faz pensar que aquele berço improvisado era uma
verdadeira nave cultural, capaz de levar mentes e corações a alçarem
voos pelos caminhos da sabedoria, equilibrando amor fraternal e
conhecimento, numa proporção de medida certa, onde a racionalidade
Espiritualizada dá o ponto de liga.
Jesus com suas figuras de criança, jovem e adulto representa o
alimento cultural que precisamos para compreender o real significado da
Vida Cristã na Terra. Imaginá-lo sem ser uma Fonte Luminosa de
esclarecimentos ou aceitá-lo apenas como instrumento de comunhão, amor e
Salvação, poderá nos deixar incultos diante dos portais da Escola da
Eternidade, que necessita do nosso histórico Espiritual edificante, para
nos matricular nas melhores turmas da evolução.
Amor sem cultura é sentimento sem fervura, cultura sem amor é
patrimônio sem valor, por isso, quando penso na Manjedoura Cultural que
recebeu o Senhor dos Sábios, compreendo claramente que as palavras, os
cenários, os gestos, os sons e todos os outros elementos que permeiam as
artes, esperam de nós, artistas humanos imperfeitos, as manifestações
criadoras que produzam a Paz, a solidariedade, o respeito, a Justiça e o
amor puro que estão contidos na essencialidade de Deus.
Que pena que muitos cérebros estimulados por graduações e
pós-graduações não utilizem as sinapses para o elucidamento cultural de
suas mentes, tendo como base teórica e prática os ensinamentos de Jesus,
que da manjedoura à Cruz, nos deu a maior Universidade preparatória para
a Vida Eterna.
Olhemos ou toquemos, portanto, aquela manjedoura de Belém como o
nosso mais rico berço cultural, capaz de desligar a nossa alma das
tradições, das lendas, das letras, das cenas, das sonoridades, das
cores, dos sabores e de todas as outras contextualidades da cultura sem
raízes com o Evangelho de Jesus.
Feliz e Culto Natal para todos.
Paulo Roberto Cândido
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza-AMLEF
Cadeira 29
Patrono: Antônio Sales
Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos-ALASAC
Cadeira 01
Patrono: Esmeraldino de Vasconcelos
TEXTO PUBLICADO NO BLOG  VARAL DO BRASIL EM GENEBRA. 

ENCANTADO MUNDO DA FANTASIA

Me visto de fada e com minha varinha de condão saio voando para o imaginário mundo do faz-de-conta.
Levo LUANA para o palácio de CINDERELA que lhe mostra seus sapatos de cristal.
Ali vizinha mora BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES que levam RAISSA para brincar na floresta.
OS TRÊS PORQUINHOS se aproximam de ÍTALO  e saem cantando e dançando.
MIKAEL fica encantado com a beleza de CHAPEUZINHO VERMELHO que o leva para conhecer sua vovozinha.
IAN sai correndo e encontra ALADIM E SUA LAMPADA MARAVILHOSA.
O cisne que foi O PATINHO FEIO nada com muita beleza no lago onde WENDELL lança algumas pedrinhas.
Agito minha varinha de condão e vejo reis e rainhas, príncipes e princesas, castelos, florestas onde moram bruxas e duendes.
Tia Ceiça vai a procura de seus alunos  mais ao se aproximar do mundo encantado foi impedida de entrar por SININHO que dava voltas sobre sua cabeça.
Então Tia Ceiça convidou CELESTE que num abrir e fechar de olhos  viajou até aquele longínquo país onde seus alunos tinham ido brincar.
Então o Sol que naquele mundo sempre tem um largo sorriso, dá uma piscadela de felicidade.
IAN- WENDELL- ÍTALO- RAISSA - LUANA e MIKAEL, escrevem suas biografias no Livro Encantado do Mundo da Fantasia.
Fátima Silva
Apresentação do livro ENCANTADO MUNDO DA FANTASIA dos alunos  do 1o. Ano B - Professora Ceiça Paiva.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O NASCIMENTO DE JESUS EM 2014

                                                                                                                                                 
Maria e José são dois jovens pobres tementes a Deus e moram no bairro Vila Velha. Pelas estatísticas um dos bairros mais violentos de Fortaleza.
Maria uma jovem de pele negra, com vestido simples, cabelos compridos soltos, calça sandália rasteirinha. José, um jovem também de pele negra, calças jeans, camisa de malha e sandálias havaianas.
Ele trabalha de servente de pedreiro enquanto Maria dá aulas de reforços para algumas crianças vizinhas, também ganha algum dinheiro cuidando de bebês enquanto suas mães vão a um posto de saúde, ou fazer alguma compra no supermercado.
José passa na casa de Maria à tardinha, eles estão noivos, conversam um pouco sobre o futuro e se despedem pois José tem que acordar cedo para trabalhar.
Maria fica olhando José afastar-se, entra para seu quarto e se assusta ao vê um anjo que lhe diz:                      
-SALVE, AGRACIADA; O SENHOR É CONTIGO, BENDITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES.
Maria escuta com assombro o que o anjo lhe diz: -          MARIA, NÃO TEMAS PORQUE ACHASTE GRAÇA DIANTE DE DEUS. E EIS QUE EM TEU VENTRE CONCEBERÁS E DARÁS A LUZ, A UM FILHO, E POR-LHE-ÁS O NOME DE JESUS. ESTE SERÁ GRANDE E SERÁ CHAMADO FILHO DO ALTÍSSIMO: E O SENHOR DEUS LHE DARÁ O TRONO DE SEU PAI
Maria assustada fala ao anjo:
- COMO SE FARÁ ISSO, SE AINDA NÃO CASEI?                                                                           O anjo lhe responde:                                                                                                                                                                                    - DESCERÁ SOBRE TI O ESPÍRITO SANTO, E A VIRTUDE DO ALTÍSSIMO TE COBRIRÁ, E DE TI HÁ DE NASCER O FILHO DE DEUS.                                                                                        Maria então responde:                                                                                                                            ------- EIS AQUI A SERVA DO SENHOR; E CUMPRA-SE EM MIM A SUA VONTADE;
 Em sua casa José dorme e sonha com um anjo que lhe diz:                    -  JOSÉ, NÃO TEMAS RECEBER MARIA COMO TUA ESPOSA, PORQUE O QUE NELA ESTÁ GERADO É DO ESPÍRITO SANTO.                                                                                                                                                                                                             Os dois se casam e continuam morando no mesmo bairro. Na manhã do dia 24 de dezembro de 2014, uma quarta feira, Maria começa a sentir as dores do parto, José pede a um vizinho para avisar seu patrão que está levando sua mulher para a maternidade. Há uma agitação em toda parte porque é Natal, as lojas estão cheias de gente comprando presentes, comidas para o preparo da ceia natalina, assim como, as roupas que irão nessa ocasião.         Maria arruma uma sacola enquanto José pede uma bicicleta a um amigo, coloca Maria a sua frente e pedalando devagar se dirige para o Gonzaguinha da Barra do Ceará. Ao chegarem lá se dirigirem para a recepção e escutam a funcionária dizer:               - Não temos vagas e nossa ambulância está quebrada.                                                                                                                   José sai com Maria pedalando bem mais devagar, as dores vão aumentando e com isso o trajeto vai ficando mais distante. Ele está conduzindo Maria para o Frotinha do Antonio Bezerra. Ao chegarem lá também não vagas e devido a superlotação estão sem ambulâncias para atender a demanda. José sai dali com Maria e se dirige para um terreno baldio e vê que há algumas vacas ali, vê também um alpendre e alguns montes de capim seco. Forra um espaço com capim e deita Maria e à meia noite ela dá a luz a um menino e o coloca dentro da vasilha que os animais comem. Na mesma hora vê-se uma estrela no céu e uma multidão de anjos cantam num lindo coro:                                                              
 - GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE.                                                                                                                                                                                                                                                                     Alguns moradores de rua ao ouvirem aquele cântico correm em direção a brilhante estrela   e lá encontram Maria, José e JESUS, deitado na manjedoura  Um carro muito bonito se aproxima do local e para. O motorista pega seu celular e começa a tirar fotos e a postar nas redes sociais, a notícia circula por todos os meios de comunicação As ceias são interrompidas, Papais Noel são deixados de lado, os presépios esquecidos, as luzes das árvores de Natal são apagadas no mundo inteiro. Toda Terra está iluminada pela Estrela que irradia luz e cobre toda Terra celebrando que JESUS, o nosso Salvador nasceu há mais de dois milênios e a humanidade está voltada somente para os presentes, as roupas e as ceias esplêndidas deteriorando a mensagem do Nascimento de JESUS que é a maior festa espiritual universal de PAZ, ESPERANÇA E AMOR.
         Fátima Silva

        07/12/14

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BONECA BABY


Olá turma do 1º. Ano do Instituto Góes!
Eu me chamo Baby, sou uma boneca de pano, tenho tranças douradas amarradas com laços de fita e meu vestido é 
vermelho com listras brancas.
Não entendo o que os adultos falam, somente a minha dona que se chama Fátima Silva, ela é escritora. Entendo a linguagem de crianças e adoro ouvir uma boa historinha do mundo encantado.
Outro dia ela me levou até a Biblioteca Braille Josélia Almeida e foi lá que conheci os alunos da tia Rosana e a tia Andréia.                                       
Li as histórias da ADRIELE, da LUANA, da SARA, do LENO, do JOSÉ, da MARIANA e da ELLEN. As histórias são muito legais falam de gatos, cachorros, coelho, raposa e até de muriçoca! Tem também uma história que conta sobre uma Caixa Mágica e a Árvore Cega e seu amigo chamado João que é um coelho.
Nesse dia ao chegarmos em casa, Fátima Silva, antes de dormir me apertou junto ao seu peito e falou:
-         Você viu Baby, quantas histórias bonitas aquelas crianças criaram!
Quando ela apagou a luz do quarto entraram pela janela os bichos da fazenda Cocoricó, a gatinha Lili, o coelho Guilherme, o cachorro Amarelo, o gato Dudu, o cachorro Boby e os gatos Garfield e Spok e algumas muriçocas apareceram com seu zum...zum...zum, mais logo foram embora. Roberta dona da Caixa Mágica trouxe sua boneca chamada Vitória para me conhecer.
O coelho João me chamou até a janela para ver sua amiga a Árvore Cega.
Ouvi vozes no jardim me chamando:
-         Boneca Baby, Baby!!!
Era o coelho João que tinha chamado para nosso sonho tia Rosana e tia Andréia Barros.
E todos foram felizes para sempre.
Fátima Silva
Apresentação do livro ENCANTADO MUNDO DA FANTASIA.
Alunos do 1o. Ano A 2014
Professora Rosana Rodrigues


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

VIAGEM SEM VOLTA


Eles trazem no olhar a tristeza, a angústia mesclada atrás de uma máscara de conformismo ou uma velada revolta.
Atrás de cada rosto existe uma história de dor, surpresa, espanto e medo.
Medo da Morte que espreita com seus olhos obscuros somente um pequeno deslize, uma virose oportuna ou qualquer outra infecção e Ela sorrateiramente se infiltra trazendo patologias sérias e as vezes como uma decepção por não ter tido  êxito nas investidas deixa marcas indeléveis, incuráveis.
Ao atravessar os portões do Hospital não se vê nada de diferente de outras unidades de saúde, o vai e vem de pessoas vestidas com seus jalecos brancos, alguns de máscaras e touca na cabeça. Em cada setor há pessoas sentadas a espera de algum atendimento, no laboratório, nos ambulatórios, nas marcações de consultas e exames, na farmácia onde os medicamentos são entregues em sacolas pretas, são os coquetéis para o tratamento da AIDS.
Algumas pessoas já se conhecem e perguntam por outras que nunca mais viram, um universo desconhecido e regido pelo preconceito da desinformação, das mazelas trazidas pela sociedade que pune duramente a pessoa que contrai HIV/AIDS.
No pátio ambulâncias entram e saem trazendo ou transferindo pacientes para o interior do Estado ou para algum outro hospital especializado em outras patologias.
Homossexuais dão gritinhos de histerismo tentando mostrar que estão de bem com a vida e estão ali somente para cumprir o calendário de suas consultas e exames. Homens e mulheres  de cara fechada de aspectos comuns tentam não se aproximar de ninguém e saem dali o mais rápido possível, não querem que o dedo acusador da sociedade os aponte por erros que estão num passado distante.
Nas enfermarias de emergência rostos e corpos cadavéricos cobertos por lençóis enquanto a medicação pinga gota após gota num tempo interminável. Uns dormem, alguns só cochilam enquanto outros olham fixamente para o teto tentando enxergar um ponto de início ou quem sabe tentam esquecer onde estão ou o que fazem ali.
Aquela placa lá fora escrita em bronze: Doenças infectocontagiosas descerra dores morais, físicas e sentimentais.
O Ministério da Saúde distribui grandes quantidades de camisinhas, incentiva através da mídia e das redes socais. Faça o teste é rápido, grátis e sigiloso. E ainda acrescenta que o tratamento é imediato no caso de dar um resultado positivo.
Se o exame vier a ser  positivo palestras são disponibilizadas, cartilhas, psicólogos estão a postos para conversar com pacientes, assim como, os familiares. O que se passa na cabeça de um jovem, um senhor já numa idade madura diante de um diagnóstico fatídico que se escreve com quatro letras: AIDS. Depois do primeiro impacto vem a punição através do SE.
Belas histórias de amor interrompidas, casamentos desfeitos isso sem falar nos bebês infectados ainda no período da gestação. Por que o ser humano é tão carrasco e traz sempre uma forca, uma pedra ou um dedo em riste desfiando rosários de moralismo, sermões com rasos pudores fétidos, encapuzados na hipocrisia.
E ela, a MORTE, espia os comprimidos esquecidos, abandonados pelo cansaço, pela fadiga da caminhada para a viagem que não tem volta e que o único bilhete que é aceito nessa nave são comprimidos, injeções ingeridos diariamente e o preservativo a mão pois a VIDA pisca o olho enfrentando e muitas vezes mudando o rumo dessa história.
Fátima Silva
11/12/14


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

JESUS, A LUZ DO MUNDO


O anjo que anunciou sua vinda
chamava-se Gabriel.
Chamou Maria, agraciada de Deus e
bendita entre todas as mulheres.
José e Maria obedecendo ao decreto de César Augusto.
Foram se alistar na pequena cidade de Belém.
Então cumpriu-se os dias de Maria dar a luz.
Mas, não havia vagas nas estalagens.
O único lugar que José encontrou de portas abertas foi uma
Estrebaria.
Jesus nasceu entre os animais e foi colocado numa manjedoura                                                              
Onde diria: EU SOU O PÃO DA VIDA!
Na mesma hora apareceu no céu uma estrela.
Porque Jesus também disse:
- EU SOU A LUZ DO MUNDO!

Fátima Silva
10/12/14

sábado, 13 de dezembro de 2014

A JANGADA E A ROSA- Fragilidade e Força


                                  
Angélica Braga
Angélica Braga, Yuri Braga e Junior Braga

Lá no fim do túnel do tempo, vejo uma menininha, magrinha mas, de rosto bonito, olhos brilhantes e, sorriso constante nos lábios.
É ANGÉLICA,
De cor branca e cabelos lisos, DNA paternal mas, a inteligência e rapidez das decisões são genética maternais.
Teve uma infância saudável, cedo foi para a Escola, aluna exemplar, inteligente e aplicada, só havia restrições por ser muito falante. Herança de pai e mãe.
Por oito anos foi aninhada nos braços amorosos da avó materna, sem falar nos cuidados às vezes excessivos dos tios.
Angélica se tornou uma menina Doce, Amorosa, sem deixar de ser Teimosa e Decidida.
Dizia entre risos que era a Rosa da casa.
Cresceu e desabrochou por toda infância como num jardim, adubado pelo Carinho e regado pelo Amor de sua família.
Pelas circunstancias da vida, amadureceu antes do tempo, cedo teve que enfrentar problemas e tomar sérias decisões, que deixaram marcas profundas em seu ser.
Aos 16 anos era uma Rosa, de pétalas macias e perfume doce mas, usava seus espinhos para se defender, das durezas e incertezas da vida. Por ser Simpática e Alegre, sempre foi rodeada por Amizades e Carinhos.
Com bravura singrou mares como uma frágil Jangada mas, sua risada se confundia com o som das andorinhas em revoadas. Teve momentos de ondas altas mais soube aproveitar as marés baixas. Tinha a Força de uma Jangada em alto mar em dia revolto mais nunca perdeu a Fragilidade e a Exuberância da Rosa.
...
Aos dezoito foi mãe, um passo incerto, quase caiu num abismo de indecisão, porém, de caráter já formado e personalidade decidida, encarou a situação de frente. Enfrentou o icerberg do preconceito e encarou a santidade de ser mãe.
Mãe do Yuri.
Aos dezenove anos casou-se para ser além de mãe, esposa.
Vamos sair do túnel do tempo e falar do presente que se já se tornou passado.
ANGÉLICA, hoje completa trinta e três anos.
Um dia o mar amanheceu revolto e uma nuvem escureceu o céu, com destemor saiu para o alto mar. A Jangada sumiu no horizonte e foi engolida por uma tempestade de chuvas fortes com trovões e raios que cortavam a noite.
Sentiu frio, solidão, teve medo mais não largou o leme e não perdeu sua bússola que sempre apontou para o porto seguro, pois no cais sua família a esperava com ansiedade. Os longos dias de vigília e expectativa foi quebrada numa manhã ensolarada, apareceu um ponto escuro no horizonte, era uma Jangada.
Suas velas estavam enroladas no mastro quebrado, remava com toda Força do seu ser, seus cabelos ao vento estavam desalinhados, sua pele branca estava queimada pela ventania mais seu Sorriso de criança abriu-se ao ver na beira mar, YURI E JUNIOR BRAGA, de braços abertos saíram ao seu encontro para abraçá-la e cobri-la de todo Carinho e Amor.
A nuvem escura passou, a tempestade cessou. O Sorriso da menina travessa resplandeceu em seu rosto e a Rosa desabrochou com sua Doçura de eterna menina que se tornou mulher.
...
ANGÉLICA.
A Jangada precisa de braços fortes em alto mar, para lançar e puxar as redes. A Alegria para celebrar as boas pescarias, ter Coragem para atravessar as tempestades e Determinação com os mares revoltos.
O emblema na vela desfraldada é uma Rosa, com pétalas macias espalha Meiguice ao seu redor, sua essência perfuma suas Amizades, seus espinhos lhe protegem das inimizades e invejas. O galho que sustenta sua Beleza forma um conjunto de CARISMA – ALEGRIA- SIMPATIA- CORAGEM – DETERMINAÇÃO.
Isso sem contar com os seguintes ingredientes:
Toneladas de AMOR.
Mililitros de LÁGRIMAS.
Metros de INTELIGENCIA.
Quilos de EMOÇÃO.
Quilômetros de SENTIMENTOS.
E algumas Gramas de TEIMOSIA.
 Você é um Sorriso de criança, uma Lágrima de emoção, uma Risada de alegria, um Soluço de saudades, uma Voz dentro do silencio.
Você é minha herança genética, minha menina, doce e sensível.
Você é, e sempre será, a nossa, a minha.
ROSA DA CASA!
Fátima Silva
13/12/09



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

LEMBRANÇAS DE UM BEBÊ


Felipe com seis anos
Dorme neném
Que eu tenho o que fazer
Vou lavar, vou engomar
Camisinha para você!
Ah!   Que gostoso...!?
Mamãe canta baixinho, são canções de ninar.
Meus olhos vão fechando... Vou tirar um cochilo.
Hum! Ah! Oh!
É legal!
Tenho apenas 12 dias de vida.
Todo dia recebo muito amor, muito carinho.
Sou um bebê feliz.
Sorrio com algumas lembranças;
Com o início de tudo.

Psiu! Prestem atenção!
Um espermatozoide fala para um óvulo fértil:
- Ufa! Que corrida difícil!
E sem muitas cerimonias começam a se abraçar.
Perderam a noção do tempo e ficaram juntinhos, felizes, um olhando para o outro.
Era um momento mágico, único.
Há séculos que todo dia, toda hora, acontecia este fato especial.
Era o momento da Fecundação.
Legal! Rapidamente houve um pequeno rebuliço no útero da minha mamãe.
Tornei-me um Embrião.
Minha mãe tinha enjoos matutinos, seu ciclo menstrual foi suspenso.
Mamãe se chama Keyla e Rogério é o nome do meu papai.
Dei algumas cambalhotas imperceptíveis de alegria.
E sabem o por que?
Meus pais resolveram casar-se.
Oba! Um lar! Uma família!
E, sem falar nos sentimentos:
Carinho, Conforto, Felicidades e Amor!
Mamãe fez uma ultrassonografia.
Sou um menininho.
Meu nome é : FELIPE!

Lembro da minha moradia no útero da minha mamãe.
Era agradável e aconchegante.
Oba! Posso dar cambalhotas e mergulhos.
Quando comecei a mexer no ventre de mamãe, eles ficaram muito emocionados.
Entre um cochilo e outro, eu ouvia o vozeirão do papai.
Eles faziam planos para o futuro.
Alimento-me muito bem, e com isso, a barriga da mamãe cresce cada dia mais.
De um minúsculo embrião, hoje sou um Feto em plena formação.
E o melhor de tudo: Sou ansiosamente esperado pelos meus pais e toda minha família.
Mamãe, minhas avós, minhas tias fazem compras para meu enxoval.
Cada roupinha, móvel que é comprado, mamãe se emociona.
Não tenho muita ideia de como vai ser quando eu nascer, mas quando escuto meus pais
falando estremeço de emoção.
Epa! Meu corpo começa a dar empurrões.
Escuto minha mãe se queixar de dores.
Vou ficar atento aos comentários...
Eh!
Estão levando minha mãe para o hospital.
Escuto a voz de meu pai, parece que ele está nervoso,
Estou feliz, mas, intrigado como será lá fora da barriga de minha mamãe?!
O parto vai ser cesariano,, não entendo nada.
Oba! Oba!
Fico emocionado:
- Buá! Buá!
Não sei ao certo porque eu estou chorando.
Oh! Que emoção!
Colocaram-me nos braços de minha mamãe!
A voz do meu pai está diferente e eu sei o motivo, finalmente ele também
vai me colocar nos braços.
São lembranças agradáveis e felizes.
Nasci na cidade de Barbalha no dia 13 de dezembro de 2008.
Vou morar na cidade de Juazeiro do Norte, na casa de minha avó materna,
Juntamente com meus pais, é claro.
Meus avós paternos moram pertinho de minha casa, mas, continuamente veem olhar para mim...
Arg! Que raiva!
Fiz xixi novamente!
Vou ter que chorar para que venham me trocar.
Buá! Buá! Buá!
Agora vou descrever o que represento na vida de papai e mamãe:
F= FELICIDADE
E= ESPERANÇA
L= LINDO
I= INOCÊNCIA
P= PUREZA
E= ESPECIAL!!!

Fátima Silva
25/12/08




domingo, 7 de dezembro de 2014

DOCES LEMBRANÇAS



Quando crianças morávamos numa pequena casa, mas, o quintal...
Eu avô paterno era funcionário da LIGTH e como tinha um salário mensal comprou um terreno na Rua Sabino Monte. Essa propriedade ele colocou no nome dos cinco filhos, na época menores de idade.
Lembro que ao sairmos da casa para o quintal tinha diversas fruteiras: siriguela, cajá, muitos coqueiros, mangueiras, sapotizeiros sem contar as criações de galinhas, patos, porcos.
Nossa mãe contava que criara cabras e bodes, não lembro.
No quarteirão da Sabino Monte até a Eduardo Bezerra era somente de dois proprietários, meu avô Manuel Sabino do Nascimento, negro, alto, sempre vestido com camisas de mangas compridas, usava também um chapéu, nos pés alpargatas de couro cru. 
O outro proprietário era “seu” Alfredo a quem tínhamos de dar a benção, ao qual ele respondia com voz abusada:
- Deus te leve para o céu!                                                                                                                           Aos domingos meu avô e minha avó iam para 1ª. Missa, ele de roupa de linho muito bem passada e o chapéu que usava nessas ocasiões era de “massa” comprado na Casa Bicho. Ela vestia vestidos de mangas compridas de tecido gorgorão com enfeites de bico inglês.
Na frente de nossa morava nossa avó paterna, Maria Nunes, viúva, alta, de cor branca e olhos azuis, muito respeitada também por ser uma exigente, rígida na educação dos filhos. Aos domingos ela também ia pra a 1ª. Missa com minha tia Rute. Ela usava vestidos pretos por ser viúva, em casa tinha vestidos floridos de pretos e com mangas compridas. Quando criança nunca vi os braços e somente o tornozelo das minhas avós.
A água era retirada de cacimbas, quando meu pai estava de folga, ele também trabalhava na LIGTH, trazia a água em latas de flandes e enchia os potes. As mulheres carregavam as latas na cabeça onde se protegiam do peso com rodilhas de pano.
Nossa rua não tinha energia elétrica, usávamos lamparinas a querosene. Brincávamos a luz do luar, víamos as estrelas como um bordado no céu. Mas, um dia nosso pai trouxe a boa nova nossa rua ia ter energia. Vimos a colocação dos postes na época de madeira outros de ferro. Como nosso pai era funcionário ele não ia pagar energia então as primeiras casas a ter luz elétrica foi a nossa, do meu avô e o papai mandou instalar na casa de sua mãe Maria Nunes, ele pagaria.
Durante o dia corríamos naquele quintal, subíamos em árvores, os meninos soltavam pipas ou brincavam de bolinhas de gude. As meninas brincavam de bonecas de pano ou de casinhas. Todos começaram a estudar aos sete anos sabendo ler e escrever, nossos pais gostavam muito de ler. Papai todo dia comprava um jornal matutino ou o vespertino. Líamos historinhas de fadas, príncipes e princesas, depois nosso pai começou a comprar revistas para o meu irmão mais velho: o Zorro, Batman e também revistas do Walt Disney. Papai e mamãe liam as revistas Cruzeiro e também Detetive, essa era terminantemente proibida de lermos pois se tratava de crimes que aconteciam aqui no Brasil e no exterior.



Nosso pai as vezes nos levava ao escritório da LIGHT para receber, quem sempre o acompanhava era meu irmão mais velho, cedo ele aprendeu a andar sozinho no Centro. Nossa tia Rute também nos levava ao Centro para comprar tecidos nos armazéns, sabonetes e perfumes na Perfumaria Eva.
Lembro com emoção o dia em que fui assistir o filme A NOVIÇA REBELDE com meu pai no cine São Luiz.
Certa vez fui a um passeio com minha tia Rute, ela era professora então fomos para a praia do Mucuripe, fui toda arrumada de sapato e meia, banho de mar nem pensar.
- Só se for para passar a noite dando trabalho com crise de asma!
Papai no Natal comprava presentes para todos nós, da Estrela, certa vez meu irmão mais velho ganhou um trem e eu e minhas duas irmãs ganhamos bonecas que abria e fechava os olhos.
A noite quando fomos dormir ouvi minha mãe dizer para meu pai:
- Não compre mais boneca para Fátima, ela está ficando uma mocinha.

Fátima Silva












sábado, 6 de dezembro de 2014

VOLUNTÁRIO, ALGUÉM QUE DESCOBRIU ESPAÇO NO TEMPO


   Observando os espaços vazios e o tempo ocioso e depois analisando as expressões: “Não tenho tempo”; “Não cabe mais nada”; Fiquei a pensar como os voluntários encontram maneiras para abrirem espaço e estenderem o tempo em suas agendas pessoais?
   Não havendo remuneração, não havendo tanto reconhecimento social das ações do voluntariado, pelo menos quando procuramos nas mídias por qual razão o voluntário é alguém que descobriu espaço no tempo? Seria um tolo? Seria um amoroso ser? Os tolos são enganados e os voluntários não se enganam, são eles que decidiram por suas próprias vontades, daí, concluímos que são realmente representantes do amor incondicional.
   Certamente que eu, sendo um escritor e aprendiz de filósofo, compreendo que nós seres humanos ainda estamos na caminhada evolutiva moral, portanto, não descarto a possibilidade  de existir um outro voluntário que escolheu  essa função humanitária, como pagamento de promessa ou lenitivo de culpa, mesmo assim, não deixa de ser diferenciado e alimentar-se  do amor solidário  que nos impele  para a luminosidade.
   Seja como for, quem colocou as mãos, a linguagem, a mente, o corpo, o Espírito, e o coração a serviço do voluntariado, compreendeu que não há espaço que não se preencha ou se esvazie, nem tempo que não sobre ou não se possa redimensionar e reorganizar. Tudo depende das porções de amor que são distribuídas incondicionalmente e sem preconceitos sociais, políticos ou religiosos.
   E o que dizer daqueles voluntários que resolveram ser os olhos dos que não enxergam? Esses comprovam que podemos confiar no escuro que são seres amorosos e que a Luz só clareia os caminhos por completo quando fechamos os olhos e nos enxergamos como candeias para os semelhantes.
   Agradecemos pelo trabalho de todos os voluntários que transitam pelos espaços da Sociedade de Assistência aos Cegos, encontrando aquele tempo produtivo, marcado pelo relógio da eternidade pacífica e feliz, que é a destinação final daqueles que justificaram suas existências como atividades fraternas  e desinteressadas materialmente, em prol dos que esperavam a manifestação da generosidade e o compartilhamento dos valores mais elevados da vida.
Paulo Roberto Cândido
Escritor, poeta, deficiente visual, membro da
da Academia de Letras Metropolitana de Fortaleza- AMLEF e presidente da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos-ALASAC


   

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

AS ARTES DE ANDRÉIA BARROS NA SAC


Seus passos são rápidos, olhos brilhantes.
Sua voz se destaca no meio do vozerio das crianças.
Curumins... Professores... Adultos.
E aí galera!
O jargão que chama atenção.
A risada sonora, o abraço fraterno e as vezes também
maternal.
É abraço de águia.
Tia Andréia.
Professora Andréia, para os adultos.
Mãezinhas do maternal e do fundamental.
Admirada e respeitada pela Reabilitação.                                                                                            


Seu nome se confunde entre livros, jornais.
Informações de eventos literários.
Livros falados, em Braille, em tinta.
A Biblioteca faz parte de seus movimentos ou os movimentos...?
Não sei.
Para comemorar dez anos a frente da Biblioteca Braille Josélia Almeida.
Chamo a Pequena Vendedora de Fósforos, a Branca de Neve,
Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e também Poliana com seu jogo do contente.
Recito com emoção: “menina bonita, do laço de fita.
Quem foi que te fez ficar tão bonita?”
Envio uma mensagem para Soneca e Bocejo,
Eles não podem faltar a tão bela festa.
Temos a presença dos personagens de Rozelane Pessoa,
A Cidade das Verduras.
O cordel Gotas de Otimismo, de Celso Florêncio.
Empreendemos Uma Viagem ao Céu Particular.
Como diz Paulo Roberto:
“e a certeza que o mundo precisa de poesia”.
Pegamos carona no Tapete Mágico  de Carmem Menezes e Naruzudim
E suas contações de histórias.
A Pequena Flor de nossa saudosa Mikaelle Coelho se faz presente.
Para alegrar nossa festa Mateusinho do Acordeon, o canto e a música de Adalto
Ângelo e Ítalo Gutierrez.
E o documentário:  A Arte da Inclusão de Aila Moura.
Festa para secretária da ALASAC.
Carinho, Amor, Cuidado, Zelo, Entusiasmo, Dedicação.
Foram os adjetivos que encontrei para homenagear.
Essa pessoa tão especial que se chama Andréia Barros,
E como diz Fátima Queiroz:
SORRIA MESMO ASSIM!

Fátima Silva
04/12/12

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

DOCUMENTOS MORTOS?


Maria trabalhava numa empresa de médio porte como copeira e outros serviços gerais: como varrer, lustrar os móveis dos escritórios. O que chamava atenção na jovem mulher era o sorriso, pois estendia sua alegria nos gestos, nos olhos brilhantes.
Morava na periferia, tinha quatro filhos e um marido desempregado e alcoólatra. Mas, apesar dos infortúnios de sua vida doméstica não levava para o trabalho nenhuma tristeza ou amargura, sua força de vontade de ver seus filhos em outras condições sociais era bem maior.
Todo dia Maria batia seu cartão de ponto cantarolando uma música ou contando uma boa piada. No andar térreo havia a loja e ao lado dois galpões onde funcionava uma oficina, ela atravessava até uma escada que dava acesso para o andar superior. Lá em cima tinha uma cozinha, uma espaçosa sala de espera, com confortáveis poltronas, uma sala de reunião e três salas onde funcionava o setor pessoal, contabilidade e faturamento.
Maria com sua alegria contagiante servia café, água com solicitude as moças dos escritórios e descia as escadas com pressa para também servir o exigente patrão.  
Nas portas havia plaquetas indicando os setores,porém, Maria era analfabeta e numa das salas  havia uma placa indicando: Arquivo Morto.
Somente duas pessoas entravam ali, a moça da contabilidade e algumas vezes Maria era chamada para ajudar a pegar alguma caixa de arquivo mais pesada, mas, logo a porta era trancada a chave.
Certo dia Maria foi chamada às pressas na sala da contabilidade, um grande quantidade de caixas estavam empilhadas em cima de uma mesa, então a moça falou:
- Por favor, Maria, me ajude a levar essas caixas até o Arquivo Morto?
Maria fechou seu sorriso e empalideceu, gaguejando falou:
- Para onde a senhora quer que eu leve essas caixas? Meu Deus do céu, que lugar é esse?
A funcionária quase sem acreditar no que ouvia, repetiu:
- Lá para aquela sala que é trancada, o Arquivo Morto.
Maria soltou as caixas no chão e começou a dar gargalhadas, lágrimas escorriam dos seus olhos, ela não tinha condições de falar, pois estava estarrecida com o que ouvira.  Depois de tomar dois goles de água, conseguiu falar:
- Eu nunca imaginei que esses documentos dentro dessas caixas estavam Mortos!

Fátima Silva

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