segunda-feira, 6 de julho de 2015

IDADE MIL

Eu teria a idade mas pura, dos encantos mil, dos sem medo e sem destino.
Teria a idade que a esperança me desse; teria a idade que os sonhos me permitissem.
Teria a idade que me levasse com asas enormes para voar por terras desconhecidas e encantadoras.
Se eu não soubesse que idade tenho.
Seria meu próprio mestre nas descobertas mais incríveis, e inventaria um mundo novo todos os dias.
Não teria tanto medo se pudesse rever todas as cenas que vivi, e torná-las las novamente parte integrante do meu todo.
Eu teria as mais belas palavras para dizer quando soubesse que elas faltariam
E deixaria também o silêncio me roubar o ar quando fosse preciso.
Se eu não soubesse a idade que eu tenho
Teria todos os encantos do mundo, e mais uma cores para distribuir por aí onde tudo fosse só sombra.
Teria a energia que eu gostaria de ter, junto da paciência que tantas vezes me faltou.
Se eu não tivesse a idade que eu tenho
E se eu não soubesse quantos anos eu tenho
Eu teria, ou pelo menos buscaria ter,
A idade da sabedoria para os dias difíceis.
A idade da confiança para a dúvida interminável.
A idade da maturidade para os momentos mais complicados.
A idade tranquilidade para quando tudo fosse uma eterna confusão.
Tudo isso eu teria nos meus anos mais dourados, diversas fases do tempo que me consumiria...
Se eu não soubesse a idade que eu tenho...
Essas seriam as idades que eu teria.
(Autor Desconhecido)

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