segunda-feira, 14 de novembro de 2016

CAFÉ COM AS AMIGAS


No final de uma palestra sobre saúde na Universidade de Stanford o palestrante apontou, entre outras coisas, que os estudos mostram que uma das melhores coisas que um homem pode fazer por sua saúde é se casar: o casamento aumenta a longevidade e o bem-estar pessoal do homem.
Questionado sobre a saúde da mulher, o palestrante apontou um dado surpreendente: ao invés do casamento a mulher precisa cultivar seus relacionamentos com as amigas!
Essa declaração provocou risos na platéia, mas o professor fundamentou o fato muito à sério.
Os estudos realizados mostram que as mulheres se conectam de maneira diferente dos homens e fornecem outros sistemas de apoio que as ajudam a lidar com experiências estressantes e difíceis em suas vidas.
"Tempo com Amigas" é muito significativo no nível fisiológico: ajuda a produzir mais serotonina (neurotransmissor) que auxilia no combate à depressão e cria um sentimento geral de bem-estar. As mulheres tendem a compartilhar seus sentimentos, enquanto os homens geralmente se conectam em torno de tarefas. Eles raramente se sentam com um amigo falando sobre como se sentem sobre algo, ou como está sua vida pessoal. Falam de trabalho, esportes, carros, mulheres, etc. mas dos seus sentimentos, raramente...
As mulheres fazem isso o tempo todo. Elas compartilham sentimentos e emoções das profundezas de suas almas com suas amigas, e parece que isso realmente contribui para a sua própria saúde.
O conferencista acrescentou, ressaltando que o "tempo gasto" com amigas é tão importante para a saúde das mulheres como correr ou fazer ginástica.
De fato, há uma tendência (errônea) de pensar que quando nos envolvemos com alguma atividade física estamos fazendo algo de bom para o nosso corpo, enquanto que quando conversamos com as nossas amigas, "desperdiçamos" o tempo em vez de fazer algo mais produtivo.
O orador salientou que não manter relacionamentos de qualidade com outras pessoas prejudica a nossa saúde física tanto quanto o fumo!
Portanto, cada vez que nós (as mulheres, é claro) sentamos para conversar com uma amiga estamos fazendo algo muito benéfico para a nossa saúde.
Então... "Tim-Tim" ao café, chá, suco, etc.
(Autor Desconhecido)

AVALANCHE DE PALAVRAS


As palavras caem no princípio.
São atropeladas em avenidas movimentadas no horário do rush.
No meio do vendaval da neve no pico dos Alpes.
Murmuradas em preces no árido agreste sertãodo nordeste brasileiro.
Palavras desconexas em leitos de hospitais,
balbuciadas em guetos, cortiços, entre
ratos e gatos misturados com farrapos humanos.
A luz solitária da torre de transmissão.
misturadas com a placa luminosa do anúncio
de dentes imaculados de branco.
Que esconde o negrume da alma corroída
pela  solidão.

É madrugada e o escritor de olhos atentos
à tela do notbook digita com rapidez,
com frenesi a inspiração que vai tomando forma.
Cores, sons, sabores, lembranças da infância ou
mesmo um fato corriqueiro do dia-a-dia.
Dá uma última lida suspira, salva o arquivo.
Se debruça na janela e olha para escuridão.
A brusca freada do carro em alta velocidade na avenida deserta                                                             a sirene que rasga o silencio da noite.
Volta para a cama com um riso nos lábios.
Com a alma lavada e a mente tranquila.
Recebe do seu travesseiro o afago e abraça com
carinho sua companheira, chamada Inspiração!                                                                                       Fátima Silva
21/11/15

sábado, 21 de maio de 2016

POR QUE TEM QUE ASSIM?

Para algo acontecer
Precisa esforço fazer                                
Por que tem que ser assim?
Não adianta suplicar
Nem tão pouco lamentar.

O ano de persistir
É trilha para prosseguir
Por que tem ser assim?
Se você não quer tentar
Anjos não vão ajudar.

Desejando emagrecer,
Caminhe ao amanhecer.
Por que tem que ser assim?
Então vá à academia
E acabe a mordomia.

Quer um concurso fazer?
Precisa logo estudar.
Por que tem que assim?
Possibilita passar
E bom emprego ganhar.

Quer arranjar um novo amor?
Lute para conseguir.
Por que tem que assim?
Saia para passear
E alguém encontrará.

Se você está magoado
Limpe o seu coração
Por que tem que ser assim?
A dança pode ser
A grande solução.

Sempre numa excursão
Precisa cedo acordar
Por que tem que ser assim?
Para entrar na diversão
E a cultura aumentar.

Faça tudo que puder
Para o mundo transformar
Porque tem que ser assim.
Porque tem que ser assim.
Porque tem que ser assim.

Autora FÁTIMA QUEIROZ
Membro da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos-ALASAC
Patrono Raimundo Girão
Cadeira no. 24
Essa poesia faz parte da Antologia UM DEDO DE PROSA, OUTRO DE POESIA publicada pela Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza-AMLEF
Lançada no 29o. Salão do Livro e Imprensa de Genebra em 2015.




quarta-feira, 11 de maio de 2016

CADERNO ENCANTADO

                                       
Minhas lembranças;
Todas elas estavam ali,
Guardadinhas dentro daquele pequeno caderno
de capa dura e cheio de corações coloridos
verdes, vermelhos, azuis e brancos.

Logo que se abre o caderno,
Surge um desenho feito à lápis preto
que realça as curvas  de umas montanhas
e uma árvore com galhos curtos ainda sem folhas,
aguardando a primavera chegar.

Vou folheando as páginas que parecem encantadas,
que guardam histórias de tempo idos;
Daquele tempo de infância que trago agora à memória,
tão viva, presente e mágica!
Tantas recordações e um leve cheiro de lavanda
que chega até meu sensível olfato
e lá estão as flores do campo traduzidas em versos.

Ah! as palavras reunidas em frases e pensamentos,
falavam de amores platônicos
de idas e vindas,
de encantos e desencantos
da juventude vivida.

Ah! caderninho encantado com tantas trovinhas
e rimas...
O caderninho guarda o tesouro das minhas histórias
e lá encontrei um lindo pássaro que rasga o céu;
Ele voa e voa alto e ouço o seu cantar sim,
de suaves, sutis e harmônicas canções
e leva consigo as minhas lembranças.

Autora  CARMEN MENEZES
Membro da ALASAC- Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos
Cadeira No. 20 - Patrono Antonio Bandeira
Poesia extraída da Antologia UM DEDO DE PROSA, OUTRO DE POESIA, publicada pela AMLEF- Academia Met
ropolitana de Letras de Fortaleza.
Edição especial para 29o. Salão do Livro e da Imprensa em Genebra em 2015.

sábado, 7 de maio de 2016

O PRESENTE DA LOJA E O PRESENTE QUE SE ALOJA


Certa manhã, no momento de recreio, um menininho e uma menininha com
10 anos de idade conversavam sobre o presente do dia das mães. Eles
estudam numa escola de ensino fundamental que pratica a verdadeira
inclusão escolar, pois nela estão matriculadas crianças com e sem
deficiência, todas convivendo em perfeita harmonia e respeito mútuo, com
os professores, coordenadores e diretores trabalhando com esmero e boa
vontade em atender às necessidades de cada estudante, familiares ou
visitantes.
Pedrinho e Maria Clara estavam falando sobre qual presente dar à mãe
naquele segundo domingo do mês de Maio, dia dedicado às mães,
independentemente de elas estarem na Terra ou no Céu:
--Maria Clara, eu não sei o que vou sugerir ao meu pai para presentear a
mamãe no domingo, disse o Pedrinho.
-Respondeu Maria Clara: Ora Pedrinho dê qualquer presente que esteja na
loja. Lá deve ter de tudo: Roupas, perfumes, sapatos, bolsas,
geladeiras, celulares e muito mais.
--É mesmo Maria Clara! Vou pedir ao papai que vá comigo à loja e assim,
teremos muitas opções para o presente da mamãe.
--Não esqueça de fazer tudo em segredo, para que a sua mãe não desconfie
de nada.
Pedrinho ficou pensativo; Talvez estivesse pensando de que maneira
pudesse esconder de sua mãe esse segredo.
Maria Clara percebeu a aflição de Pedrinho e foi logo dizendo:
--Pedrinho, eu tive uma ideia.
--Qual, qual, qual?
--Você diz que a professora passou um livro para a turma ler e que vai
com o seu pai na livraria comprá-lo
--Legal Maria Clara. Mas se a mamãe perguntar o nome do livro?
--Você diz que é um livro sobre a nova ortografia de autoria do
professor José Olímpio de Araújo, que inclusive é meu tio.
--Vamos demorar, pois teremos que ir na livraria e depois na loja
comprar o presente da mamãe.
--Isso, vocês dizem à sua mãe que depois da livraria vão tomar um
sorvete.
Bem próximo de Pedrinho e Maria Clara estava um coleguinha deles
chamado Gabriel. Nome de Anjo, não é mesmo? Aquele menino Gabriel
parecia de fato um anjo! Ele se aproximou de Pedrinho e Maria Clara e
disse:
--Com licença, posso falar com vocês um pouquinho?
--Claro Gabriel, respondeu Pedrinho.
--Desculpe, mas eu estava aqui pertinho de vocês e ouvi a conversa.
Maria Clara então comentou:
--Não estávamos fazendo nenhuma fofoca ou falando de alguém da escola.
--Certamente, vocês são dois amigos de verdade e amigos de verdade, não
ficam fofocando sobre os coleguinhas.
--Isso mesmo Gabriel, falou Pedrinho que logo adiantou: Nós estávamos
conversando sobre o presente da loja.
--O presente que o Pedrinho vai escolher na loja para o dia das mães,
complementou Maria Clara.
Gabriel sorriu e assim falou:
--Que tal fazer diferente nesse ano? Ao invés de um presente da loja, um
presente que se aloja?
--UM PRESENTE QUE SE ALOJA! Pedrinho e Maria Clara perguntaram
admirados.
--Os presentes que se alojam são os mais importantes e sinceros e todo
mundo gosta de recebê-los
--E que presentes são esses? argumentou Maria Clara curiosa como toda
menina.
--São aqueles que se alojam no nosso coração.
--Pedrinho, menino inteligente, educado e sensível que é, foi logo
pegando na mão de Maria Clara e na mão de Gabriel e sentando os dois no
banco do pátio, de forma que os três passassem a falar sobre os
presentes que se alojam no coração.
Gabriel sentado no meio dos dois, com uma expressão de felicidade e
calma começou a falar:
--Os presentes que estão na loja são materiais, com o tempo ficam
desgastados e custam caro muitas vezes, além disso, não sabemos se eles
irão agradar à nossa mãe.
--E os presentes que se alojam no coração? Questionou Maria Clara com os
olhos bem arregalados.
Pedrinho com um ar de sábio e de quem já havia compreendido o que o
Gabriel falava, levantou-se e disse:
--Os presentes que se alojam no coração não custam dinheiro, nunca se
acabam e toda mãe gostaria de receber dos seus filhos.
Maria Clara querendo ser também uma menina sábia pulou do banco e
alegremente passou a dizer:
--Já sei, os presentes que se alojam no coração e que toda mãe gostaria
de ganhar no seu dia são:
Boas notas do filho ou da filha no boletim;
Comer toda a refeição e gostar de frutas e verduras;
Tomar banho, cortar as unhas e escovar os dentes.
Gabriel e Pedrinho pareciam querer dizer suas listas de presentes que se
alojam no coração. Mas que tal vocês ajudarem? Quais os outros presentes
que se alojam no coração e que vocês poderão presentear às suas mães
para toda a vida?
(As crianças que ouvem esta estória e os leitores que passam os olhos ou
as mãos por ela, responderão)
Após as manifestações, o contador da estória pede licença e diz que o
Gabriel vai encerrar esse conto.
Gabriel abraça Maria Clara e Pedrinho e olha pra todo mundo que está
aqui ouvindo ou lendo essa estória e diz:
Um dos mais valiosos presentes que se alojam no coração de um filho ou
filha é o CARINHO; Outro presente de grande valor é o RESPEITO, não
podemos deixar de lembrar que a lista é grande: Tem o AFETO, a ATENÇÃO
COM AS MÃES IDOSAS, a LEMBRANÇA DE DAR UM ABRAÇO e um BEIJO na mamãe,
enfim, muitas formas de presentear a mamãe sem precisar ir na loja; É só
ofertar os valiosíssimos presentes que se alojam no coração. Eles são
gratuitos, são eternos e todas as mães do mundo adoram receber.
Pedrinho e Maria Clara com uma alegria radiante abraçam o Gabriel e
falam juntos:
---Nesse próximo dia das mães, nós não vamos dar um presente de loja,
vamos ofertar muitos presentes que se alojam no coração.
E para que esse conto tenha um final feliz, todos nós iremos fazer o
mesmo, lembrando que os presentes que se alojam podem ser entregues em
qualquer dia da semana, do mês ou do ano, afinal de contas, todos os
dias são propícios para presentear as mães, que são os seres mais
amorosos da Terra e que merecem o presente da loja e o presente que se
aloja.
Autor PAULO ROBERTO CÂNDIDO
Presidente da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos-ALASAC e
Membro da AMLEF Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.

segunda-feira, 14 de março de 2016

A JARARACA E O TUCANO

                       
    Conta a lenda que em um País da América do Sul, bonito por  natureza
e adormecido pela esperteza  dos  seus  políticos,  uma  jararaca,  nome
popular e comum dado a várias espécies de serpentes venenosas,reaparecia
dos bastidores das notícias para  virar  personagem  da  minha  presente
fábula. As principais espécies  são:  jararaca-verde,  jararaca-da-seca,
jararaca-do-norte, jararaca-ilhoa, jararaca-da-mata, jararaca-cruzeira e
jararacuçu, porém a jararaca desta fábula é uma nova espécie descoberta,
após a visita de alguns agentes federais  ao  seu  ninho-esconderijo:  A
jararaca-falante.
    Essa serpente foi encontrada fora do seu habitat natural,  que  é  a
floresta vermelha encantada, local onde  ela  fala  pelos  cotovelos;  E
cobra tem cotovelo?, bem, é uma maneira de dizer do que fala sem parar e
de escrever com mais senso de humor. Ao perceber que  estava  acuada,  a
jararaca-falante  ainda  tentou  destilar  o  seu  veneno,    mas    foi
coercitivamente convencida à acompanhar os seus caçadores federais  para
uma conversa afiada ou quem sabe, trancafiada.
    Depois de todos os procedimentos legais,  estudo  das  famílias,  da
ordem, da subordem, do gênero e da peçonha, com o  devido  enquadramento
na Lei da Natureza incorruptível, a serpente foi liberada, mesmo havendo
o risco dela sair por aí  falando  "cobras  e  lagartos"  do  Judiciário
Florestal.
    Não deu  outra.  A  jararaca-falante  procurou  logo  a  imprensa  e
convocou uma entrevista coletiva e claro,  no  seu  habitat  natural,  o
escritório central da floresta vermelha encantada e sem nenhum direito à
perguntas  investigativas  concedido  aos  jornalistas   e    repórteres
presentes.  Ela  começou  seu  discurso  inflamado,  conclamando  outras
serpentes para se unirem e se manifestarem contra aquele ato  arbitrário
e injusto de  levá-la  aos  costumes,  sem  os  costumeiros  acertos  de
surdina.
    Enquanto falava do seu passado de serpente engajada em lutas sociais
pela melhoria de vida dos bichos trabalhadores, oprimidos pelas  classes
dos lucros animais,  um  tucano  que  vivia  na  selva  de  pedra,  mais
precisamente, na cobertura de um belo edifício de frente para a floresta
neoliberal das privatizações, acompanhava  atentamente  a  oratória,  ou
seria falácia, daquela  articulada  jararaca-falante.  Quanto  mais  ela
falava de seus feitos políticos,  de  sua  grande  capacidade  de  fazer
alianças com pequenos roedores e grandes ratazanas, o  tucano  ficava  à
imaginar o perigo que seria aquela serpente na floresta  neoliberal  das
privatizações e passou a enviar  "wathsapp"  aos  seus  companheiros  da
selva de pedra, convocando-os para organizar um manifesto empresarial  à
favor do impedimento do estabelecimento daquela jararaca-falante  e  dos
seus aliados no meio da floresta que eles controlavam com tanto zelo, ou
seria com tantos zeros($$$)?.
    Ainda bem que diante daquelas ações  orquestradas  por  serpentes  e
tucanos, formigas, abelhas, cupins e outros bichos  bem  organizados  em
suas comunidades, passaram a se comunicar através das "redes florestais"
e agendaram uma grande  manifestação  dos  habitantes  da  floresta  dos
conscientizados e antenados, para que toda  a  sociedade  protetora  das
vontades animais de transformação, mostrasse aos  tucanos,  jararacas  e
seus aliados, que ali, existiam  muitos  bichos  de  orelhas  que  sabiam
pensar e agir, respeitando as instituições e os moradores daquele  País,
já cansados de tantas enganações de  aves  e  répteis  que  resolvem  se
aventurar nos  caminhos  de  um  poder  que  corrompe  e  que  se  deixa
corromper.
    Talvez, os maiores  perigos  escondidos  nas  sombras  de  todas  as
florestas desta fábula, nem sejam as jararacas-falantes, nem os  tucanos
com grandes e leves bicos que dão falatório e sim, as velhas raposas que
sempre procuram estar perto dos que comandam o poder e as cínicas hienas
que se lambuzam com as fétidas e lucrativas  propinas  que  grassam  por
debaixo dos panos.
    Os personagens aqui  imaginados  e  as  coincidências  com  qualquer
história real, fazem parte das inspirações que se mantém preservadas  na
floresta da criação literária e esta humilde fábula  tem  por  objetivo,
fazer as crianças de cada um acreditar que todos nós  viveremos  um  dia
felizes para sempre, sem jararacas, tucanos, raposas, tubarões, hienas e
outros bichos menos votados, ganhando eleições ou notoriedade midiática.


                                  FIM

Autor; PAULO ROBERTO CÂNDIDO

sábado, 12 de março de 2016

MULHER

Ser lindíssimo!!!
Inteligentíssimo ser!
Capacitado!
Virtuosas!
Incrível ser!
Mulher este ser
cheiro e atração!
Sensibilidade ou
não
Mulher ser
incitação!
Mulher ser forte!
Criada pelo
Senhor
da costela
retirada
sem operação
sem dor.

Mulher! Vida!
Vivacidade
Vivência e
revitaliza
êxtase,,
veracidade
Mulher ser lindo
Lindamente
ofegante
suspira-nos, amor
do Senhor, ser
instigante
Maravilha!
"Angelical"
destemida ou não!
Mulher
essencial!!

Autor: ANTÔNIO MARCOS BANDEIRA
Poesia publicada na Revista Varal do Brasil
Edição no. 40
Genebra - Suíça

quinta-feira, 10 de março de 2016

LÁGRIMAS DE HOMEM


Homens, parem a guerra!
Uma flor acaba de nascer
entre os destroços da morte;
Quem vai colhê-la
e ofertá-la à uma mulher?
Homens, esqueçam as riquezas!
Uma joia acaba de brilhar
na vitrina da sorte;
Quem vai apanhá-la
e entregá-la à uma mulher?
Homens, deixem de sofrer
um sentimento bom acaba de pulsar;
Quem vai buscá-lo
e colocá-lo no coração de uma mulher?
Homens não sejam tolos!
o amor é coisa de macho;
Quem vai regá-lo
e semeá-lo no sorriso de uma mulher?
Homens, simplesmente chorem!
Todas as lágrimas vão lhes mostrar
Quem é a maior força de suas vidas:
A MULHER
Quem vai fazer dela uma rosa?
Quem vai valorizá-la como pedra preciosa?
Quem vai deixar o coração dela pulsante?
Quem vai amá-la com toda força e verdade?
Homens, sejam sábios e descubram a importância delas...

Autor: PAULO ROBERTO CÂNDIDO

terça-feira, 8 de março de 2016

MULHERES...

                             
Brancas, pretas, índias, caboclas,
de diversas etnias
Gordas, magras, altas, baixas,
de variadas alturas.
Meninas, jovens, maduras, velhas,
de tantas idades.
Médicas, astronautas, professoras, atletas,
de tantos talentos.
Casadas, solteiras, amantes,viúvas,
de mil alianças.
Românticas, tiranas, volúveis, cínicas,
de muitas emoções.
Vestidas de grife, modinha, burca, quimono,
de vários estilos
Mulheres das selvas, das grandes cidades, dos vilarejos, dos guetos,
de tantos lugares.
Das dores do parto, da terrível TPM, do mamilo ferido para amamentar,
sem falar no suor frio da menopausa.
Do equilíbrio no salto  quinze , da cinta, da cera quente, da unha quebrada
no meio da festa.
Mulheres das Américas, da Europa, da Ásia, da África e também da Antartica.
De vales, de montes, de rios, vulcões de campos floridos.
Mulheres que abraçam, enlaçam, embalam, aninham e acariciam.
Que sorri no infortúnio, que grita histérica com a dor de um filho
que acolheu em seu ventre.
Mulher que viaja por outras galáxias, que anda descalça sobre novelos
de nuvens.
Que rodopia sozinha nas asas da imaginação, com o rímel escorrendo
tentando esconder a lágrima teimosa.
Mulheres comparadas  a   raios de sol, a leveza da brisa, a tigresas, lobas.
Mulheres,
Criação da costela de Adão enquanto dormia.
Fátima Silva
28/02/16

quarta-feira, 2 de março de 2016

SE EU AMASSE!

              
Silenciaria minha alma dos sussurros de vozes
agonizantes.
Fecharia sua boca com beijos molhados de paixão.
E emudeceria meu coração,
das batidas desaceleradas no meu peito.
Enxugaria as lágrimas que teimam a cair
escorrendo como rios sobre o meu rosto.
Reteria as lembranças em um lugar secreto.
Tomaria a morfina do esquecimento
para aplacar a dor da saudade.
Do riso à toa, do suspiro, do cheiro da pele.
Não ouviria a canção sem reconhecer o momento
em que foi entoada sem melodia.
A sintonia palpável em mãos trêmulas, onde dedos
se entrelaçavam com juras de amor eterno.
Amor reconhecido em pequenos gestos.
Palavras soltas em lugares nunca visitados.
Bandeira fincada em jardim de margaridas
úmidas de orvalho aquecidas pelos raios do amanhecer.
Pés que caminhavam sobre folhas secas,
onde o vento farfalhava com rodopios de ciranda.
Olhos que viam nuvens esgarçadas no céu azulado.
Calaria o latido do vira lata que soa como uma sirene
que rasga a noite.
Tentaria gritar um nome mais somente um gemido ecoa
na garganta ressequida.
Não sentiria o estremecer da erupção do vulcão
sobre meu corpo.
A procura de flocos de neve na estação do outono.
Que um dia enfeitou com folhas amareladas
as páginas de um livro inacabado.
História de amor destruído pela passagem secreta
da caverna dos abismos do desencontro.

08/02/16

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O TEMPO


"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um individuo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente.
Para você, desejo o sonho realizado,
o amor esperado,
a esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida,
todas as alegrias que puder sorrir,
todas as músicas que puder emocionar.
Para você, neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
que sua família seja mais unida,
que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente...
Então desejo apenas que você tenha muitos desejos,
desejos grandes.
E que eles possam mover você a cada minuto
ao rumo da sua felicidade."
Autor: Carlos Drumont
de Andrade

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